A verdade sobre o pós-parto que poucos falam 👇🤔

Você sabia que a maioria das mulheres experimenta uma queda drástica na libido, oscilações de humor e sintomas físicos intensos após o parto? E que isso, muitas vezes, não tem nada a ver com “falta de vontade”, mas sim com fatores fisiológicos, emocionais e relacionais profundamente entrelaçados?

Se durante a gestação e no pós-parto imediato não houver um acompanhamento criterioso dos níveis nutricionais, o corpo da mulher entra em um colapso silencioso. A amamentação, as noites mal dormidas e as demandas emocionais fazem com que ela se sinta exaurida — e frequentemente culpada por isso.

🌱 O corpo fala — e precisa de suporte

Sim, é essencial fazer um bom diagnóstico, repor os nutrientes certos, entender os déficits individuais. Mas isso não basta. Muitas vezes, o verdadeiro problema não está só no corpo, mas no ambiente emocional em que essa mãe está inserida. Problemas de relacionamento — que talvez já existissem antes, mas estavam abafados durante a gestação — voltam à tona ou explodem no pós-parto. Mágoas, frustrações e expectativas não alinhadas criam um ambiente emocionalmente tóxico.

🧠 Emoções reprimidas se manifestam em atitudes

Uma das formas inconscientes de lidar com isso? Colocar o bebê para dormir na cama do casal. Parece acolhimento, mas muitas vezes é um mecanismo inconsciente de proteção emocional. A criança sente o desconforto do ambiente e age, de forma sutil, para manter os pais juntos. Dormir com os pais pode ser a maneira dela evitar o distanciamento — e até o fim — do relacionamento.

👨‍⚕️ O tratamento não é só físico, é sistêmico. Entender essa dinâmica é fundamental. O tratamento envolve:

– Suporte nutricional adequado.

– Educação sobre as mudanças fisiológicas do pós-parto.

– Reconstrução da comunicação no relacionamento.

– Apoio psicológico e emocional contínuo.

Produzir saúde é mais do que prescrever vitaminas. É enxergar o sistema como um todo, incluindo a saúde emocional da mãe e do casal.

👨‍⚕️ Dr. Anderson Vieira

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