Você sabia que, biologicamente, você esteve no útero da sua avó? Quando sua mãe ainda era um feto, os óvulos que ela carregaria ao longo da vida já estavam em formação. Isso significa que, naquele momento, parte de você já existia — e já carregava memórias. Memórias celulares, memórias emocionais, experiências silenciosas transmitidas pelo DNA. Essa herança vai além da genética: é uma transmissão de dores não elaboradas, crenças limitantes e emoções não processadas.
🔁 Os traumas da sua avó podem estar reverberando em você.
🔁 E os seus traumas, muitas vezes silenciosos, podem estar moldando a forma como seu filho vê o mundo.
Essa cadeia de influência se expressa nos pequenos comportamentos, nas reações desproporcionais, nos medos que não têm nome. Muitos dos desafios emocionais, físicos e até comportamentais apresentados por uma criança nos primeiros anos de vida têm raízes que vão além do ambiente atual — estão entrelaçados com o inconsciente familiar e com os registros emocionais que foram passados adiante, muitas vezes sem intenção.
🌱 Mas aqui está a boa notícia: Não começou com você, mas pode terminar com você.
Ao identificar os próprios traumas e trabalhar suas crenças limitantes, você não apenas cuida da sua saúde mental e emocional, mas também limpa o caminho para as próximas gerações. A forma como você lida com seus sentimentos, com seus limites, com suas relações… tudo isso ensina. Seu filho aprende mais com quem você é do que com o que você diz. Autocuidado também é cuidado com quem você ama. Vamos juntos transformar dores em legados mais leves. Com consciência, responsabilidade e afeto, é possível reescrever histórias — inclusive as que não começaram por você.
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🩺 Dr. Anderson Vieira