No último mês, uma situação se repetiu diversas vezes aqui no consultório: Pessoas diferentes, histórias diferentes, mas um ponto em comum. Quase todas apresentavam estresse crônico e falta de conhecimento sobre o que realmente estavam enfrentando. Dos quadros de sobrepeso à obesidade, do pré-diabetes ao diabetes com uso de insulina…
O que mais agrava essas condições nem sempre é o alimento em si. É a ausência de consciência sobre o que está por trás do sintoma. Muitos pacientes chegam frustrados, sobrecarregados, cheios de culpa. Mas quando começamos a conversar de verdade, escutando corpo e mente, percebo algo mais profundo: A comida, na maioria das vezes, não é o problema. Ela é a tentativa de preencher um vazio emocional.
💭 Você já reparou que a maior dificuldade do diabético é resistir ao doce? E que, mesmo com substituições, o desejo continua? A questão não está no açúcar. Está na falta de doçura que ficou lá atrás. Naquele momento de frustração, na infância difícil, na carência emocional que ainda pulsa. E o alimento vira uma tentativa inconsciente de compensar o que não foi vivido, sentido ou acolhido.
📌 Conhecimento é libertador. E o autoconhecimento, mais ainda. Tratar o diabetes exige olhar muito além da glicemia. É preciso olhar para a história de vida, para os traumas, para as dores silenciosas. Porque, no fundo, o que o corpo expressa em desequilíbrio… É o que a alma grita por equilíbrio.
— Dr. Anderson Vieira