Você já quis muito uma coisa… tanto, que ela parecia fugir de você? Talvez um emprego, um relacionamento ou até mesmo… saúde? Já aconteceu de, no momento em que você “soltou”, tudo começar a fluir?
👉 Sabe aquela vaga dos sonhos que só apareceu quando você já estava empregado? Ou aquele relacionamento leve que surgiu exatamente quando você decidiu focar em você? Ou ainda, aquela chave do carro que você perdeu dentro de casa e só encontrou quando parou de procurar com raiva — e olhou de fora para dentro?
💡 Essas situações nos mostram um padrão sutil, mas poderoso: quando você deseja demais, com apego e ansiedade, você bloqueia. Mas quando solta, você permite. O corpo funciona assim também. Quando você quer muito “curar a doença”, “tratar o sintoma” ou “se livrar do desconforto”, pode estar ativando justamente o sistema que te impede de curar: o estresse.
A mente faz força. O corpo trava.
⚠️ Quando estamos em estado de alerta, liberamos hormônios como o cortisol e a adrenalina. E sabe o que isso faz? Paralisa temporariamente o sistema digestivo, reprodutor, imunológico — tudo que não é “prioridade” no modo sobrevivência.
Ou seja:
➡️ Quanto mais você força, menos espaço dá para o seu corpo operar a cura que ele sabe fazer.
➡️ Quanto mais você pressiona, menos ouve os sinais.
➡️ Quanto mais você quer “resolver tudo”, menos você confia na própria inteligência do seu organismo.
Confie: seu corpo sabe o caminho. Você não pensa para digerir o ovo que come de manhã. Você não comanda, voluntariamente, o que será absorvido, eliminado ou transformado em energia. Mesmo assim… aquilo que você come se transforma em você. Isso é inteligência biológica. É cura em estado natural — mas ela precisa de espaço.
Por isso, o primeiro passo para um processo real de transformação na saúde não é fazer mais força. É fazer a sua parte com consciência — e depois, soltar.
Dr. Anderson Vieira